terça-feira, 16 de setembro de 2008

Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela. Não pense nela.

Ela não gosta mais de você. She does not care about you anymore. Elanãogostamaisdevocê.

Ponha isso na sua cabeça.

E você pensou que o e-mail era só uma surpresa, uma surpresa amistosa. Pensou que talvez ela tenha gostado da conversa pelo telefone e simplesmente quis saber como você estava. Perspicazmente o e-mail que ela te enviou estava com um novo endereço, justamente para você adicioná-la no messenger.

Aí ela entra e qual é a primeira providência que ela toma? Falar, assim meio au passant, que o novo disco do Silverchair tá diferente dos outros e você, mergulhado na sua própria ignorância e se sentindo todo viadinho, todo machucadinho porque, ó, o grande amor perdido de sua vida está falando com você, não percebe as sutilezas. O subnick dela dizia (L) ALELUIA!, sendo que você demora um dia inteiro para juntar as peças deste quebra-cabeça que até um chimpanzé montaria: seu doente, ela mencionou o Silverchair porque na última conversa ela baixou a guarda e disse que ainda não conseguia escutar a banda - sinal claro de que ainda rolava um sentimento inacabado aí na história. E o coraçãozinho seguido do ALELUIA! significa que você ainda vai escreve muito post dor-de-corno nesse blogue de merda até perceber que, sim, ela tá feliz com outro e, sim, ela vai rir, beijar, gemer, gozar com esse cara e se você não parar e ver que tem um mundo inteiro de possibilidades a sua espera e muita mulher genial doida pra dar pra você, você nunca vai sair dessa fossa.

Que merda.

Mas não faz mal
É tão normal ter desamor
É tão cafona sofrer dor
Que eu já nem sei.
Se é meninice ou cafonice o meu amor.
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão.